Meu nome é Carlos Eduardo Medeiros Oliveira e minha história com o Pelotas começa justamente no ano mágico de 1992, através do meu pai. Ele trabalhava em uma fábrica de conservas da cidade e ganhou de um dos chefes um carnê com os jogos do Gauchão daquele ano. Ele me deu o carnê e combinamos que os jogos que ele pudesse ir comigo, pagaria o ingresso dele.
Ingressos na mão, comecei a ir aos jogos. E a paixão começou a tomar conta!
Tanto que no ano seguinte, me inscrevi na Escolinha de Furtebol do Pelotas, pra poder ir aos jogos e acompanhar mais de perto o Lobão – porque não tinha talento suficiente para defender as cores do clube.
São vários os jogos que me vem à mente… BraPel dos 4×0 na casa do rival (acompanhei pelo rádio, e foi no dia do meu aniversário!), Grêmio com o Dener (que noite fria!!!), amistoso com a Rússia (espiei de um apartamento na Amarante).
Por causa do trabalho, passei muito tempo acompanhando de longe o meu Lobo, seja na internet, seja no rádio. As conquistas mais recentes curti a distância. Voltei em 2020 um pouco mais pra perto de casa e pude ver o jogo da estreia do Acesso deste ano.
Sempre fui meio “do contra”. Quase todos os meus amigos torcem para o arquirrival, cresci no bairro Simões Lopes, onde eles são maioria. Mas isso não importa, o Pelotas não se explica, se sente!
Carlos Eduardo Medeiros Oliveira, um grande Áureo-Cerúleo.