Diria que é uma vida, não só uma história! Mas teve começo em 1987 quando entrei na escolinha, na época era o se Zé Bento quem organizava e o hoje xavante André Boa Nova quem era o treinador. Imaginem, treinavamos atrás das goleiras porque não tinha a arquibancada do tobogã da Bento ainda, e muito menos a da Amarante… paixão a primeira vista ver o Cavalão, Nestor, Lambari, Luis Carlos Gaúcho e companhia ltda… Os caras tinham medo de vir jogar aqui.
Muitos não sabem mas o campo antes da arquibancada da Amarante era bem mais próximo do muro, depois puxaram o campo mais para o lado da avenida para fazer a arquibancada.
Passado o tempo fui para a imprensa e me sentia orgulhoso narrando os jogos, mas sempre sendo muito profissional com o microfone na mão, tive o prazer de trabalhar na Liga Sul Minas e também alguns trabalhos árduos, como ir trabalhar no jogo contra o Dínamo de Santa Rosa. Imaginem, não tinha grama no campo e alguns dos jogadores jogaram de tênis. Outro local brabo de ir, Taguá x Pelotas em Getúlio Vargas… Mas narrei dois BraPel, um o João Carlos Silva me colocou na Baixada porque sabia que íamos ganhar, tomamos 4×1, outro 1×1. Também teve lamentações pois tinha um amigo que estava sempre junto, o Duda, cara muito Pelotas tanto é que infartou aos 41 anos na Boca do Lobo naquele jogo do acesso em 2008, contra o Porto Alegre, na hora do Gol do Dauri. Baita tragédia, e o Duda faleceu naquele momento com o infarto.
Já estive envolvido com torcida organizada quando fundamos a Camisa 12, que mais tarde fizemos a fusão com a Toel, e fundamos a FIEL. Lindo também era ver a charanga do mestre Batista vencer a garra. Os mais jovens não imaginam, mas nos anos 90 tinha o braPel das charangas.
Muitas histórias que dariam um livro com certeza, ainda tem a história da galinha, da fruteira, da civil, que conto em outra oportunidade.
Saudações. Magnos Fouchy (Nas Rediiiiiiiiisssss)