Paulo Baier agradece: “No Pelotas foi meu recomeço na carreira”

Áureo-Cerúleo: Depois de 13 anos meia volta ao estádio áureo-cerúleo e relembra época que era chamado de Paulo César.

Paulo Baier retorna à Boca do Lobo treze anos depois de vestir a camisa do Pelotas. A passagem pelo clube áureo-cerúleo é considerada pelo artilheiro da era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro como um recomeço. Depois de passar por diversos clubes no país, o interminável atleta não esquece do time que reabriu as portas para o futebol nacional.

O Pelotas precisava de um lateral direito para o Gauchão e a Copa Sul-Minas em 2002. A alternativa da direção da época foi apostar em um “jovem” de 27 anos que estava parado havia seis meses em Ijuí, no interior do Estado, e já pensava na aposentadoria. No currículo do lateral estavam passagens por clubes de Série A como Santos, Vasco e Atlético Mineiro, último clube. O então Paulo César aceitou o desafio de recomeçar no futebol gaúcho. Decisão que o hoje experiente Paulo Baier, 40, não esquece de ressaltar.

“Primeiro tenho que agrader ao Pelotas porque foi realmente o início, eu estava parado havia seis meses. Foi minha iniciativa de novo, já tinha jogado em vários clubes, voltei e iniciei de novo. O Pelotas que me deu esta possibilidade” , afirmou o interminável meia.

O Áureo-Cerúleo também foi o último clube em que Paulo Baier foi Paulo César. A partir da transferência para o Criciúma, ainda naquela temporada, o lateral passou a ser chamado pelo nome que está marcado na história do Brasileirão. “No Criciúma já tinha um Paulo César, então me chamavam de Paulo César Baier, o que era muito grande, depois ficou Paulo Baier. Paulo César tem muitos, Paulo Baier só um”, brincou o meia.

Quando pisar no gramado da Boca do Lobo, 13 anos depois, Paulo Baier resgatará na memória uma partida que ficou marcada como a principal com a camisa azul e ouro. Um jogo que pode ter sido um divisor de águas na interminável carreira. Atuando como meia, Baier foi o destaque do Pelotas que enfrentou o Internacional com um jogador a menos durante a maior parte do tempo. ” O jogo contra o Inter nos perdemos no fim, tivemos um expulso, naquele jogo assumi a responsabilidade e mesmo com um jogodor a menos criamos chances”.

Por: Vinícius Guerreiro – Diario Popular 05/03/2015

Foto – Flávio Neves

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