Minha história com o Pelotas: Andreia Albuquerque

Minha história com o Esporte Clube Pelotas começa antes mesmo de eu nascer , pois meu bisavô João Albuquerque, meu avô Darci Albuquerque, minha mãe Naura, e meus tios, sempre foram torcedores do Pelotas, e meu pai Ronaldo Santos foi jogador do clube em 1970/1971 e treinou os juniores em 94/95 e 2004/2005.

Mas minhas primeiras recordações de jogos do Pelotas são de quando eu tinha 9/10 anos, quando ia aos jogos com meu avô e sentava na social, e ele ficava reclamando que estádio de futebol não era lugar de mulher, mas, sempre me levava. Morei alguns anos em Bagé e acompanhava os jogos pela rádio, quando voltei para Pelotas por volta dos anos 90, comecei a freqüentar a Boca do Lobo sempre. Foram muitos Campeonatos Gaúcho, Sul Minas, Citadinos enfim, não perdia um jogo, um pouco mais velha passei a ir em algumas excursões, primeiramente com o saudoso Granada e mais tarde nas excursões do Claudinho Priestch, amigo pessoal do meu pai. Algumas vezes eu era a única mulher no ônibus.

Foram muitos jogos inesquecíveis. Em 2009 voltei a morar em Bagé, e nesse ano o Pelotas foi jogar contra o Guarani, em um dia de semana a tarde. Sai mais cedo do serviço, peguei um táxi e fui sozinha para o jogo. Chegando lá o Flávio Gastaud me viu e me convidou para assistir junto com os dirigentes do clube.

Um dos jogos que mais me marcou foi em 2010 contra o Grêmio, que estava invicto a 51 jogos, esse jogo foi em Porto Alegre num dia de semana, por isso não consegui ir, mas fui assistir no Restaurante Velho Capitão, lá em Bagé, que passava os jogos do Gauchão. Fui com uma colega. Coloquei minha camisa do Pelotas e ao chegar no restaurante só tinha torcedores do Grêmio, mas encontrei ali uns 8 torcedores do Pelotas, sentamos em duas mesas. O jogo começou e o Grêmio saiu ganhando por 1 x 0, e o restaurante era uma festa tricolor, e nós lá no cantinho, mas o Pelotas virou o jogo com 2 gols de pênaltis. Foi lindo a festa que fizemos gritando e cantando as músicas da UPP e aquele povo todo sentado nos assistindo.

Em 2014 fui convidada pelo Priestch para fazer parte do MLF, grupo de torcedores que se reuniu para ajudar o Pelotas principalmente na manutenção do Patrimônio do clube.

Nas arquibancadas da Boca do Lobo fiz grandes amigos e conheci meu marido Fabio Ferreira. Para acompanhar o meu Lobão não tem tempo ruim, frio, chuva, calor eu to sempre lá acompanhada dos amigos, pais, irmãos ,sobrinhos, marido, enteados ou sozinha. A Boca do Lobo com certeza é minha segunda casa.

Andreia Albuquerque

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