Minha história com o Pelotas: Maurício Dalmolin

Minha história com o Pelotas não sei onde realmente começa, mas lembro que em 1984, depois de alguns jogos esporádicos, foi que comecei a frequentar a quase todos os jogos com um tio que me levava sempre que ia ver o Pelotas. Eu sempre tive a certeza que torcia para o Pelotas e quando surgia a pressão de ter que escolher algum da capital, eu escolhia quem estava ganhando ou do time de quem perguntava, mas só com a convicção de que era Pelotas até que “descobri” que não precisava ter outro time, se eu quisesse eu poderia torcer só pelo Pelotas, e é assim até hoje.

Em todos esses anos tive muitas alegrias e muitas tristezas, e também muitas certezas, como em um ano que não lembro ao certo, de precisar de 1 mísero ponto em 5 jogos e esse ponto chegar no último jogo, tomando bola na trave dentro de casa mas conseguindo o bendito ponto.

Um lance marcante foi o que tomei como presente de aniversário em 2008, pois faço aniversário dia 12 de outubro (um dia depois do Pelotas), em um jogo de ex-atletas, quando meu ídolo e um dos responsáveis por eu ser Lobão, Juarez (minha primeira camiseta do Pelotas foi de goleiro por causa do Juarez) já aposentado, fez uma defesa que muito goleiro no auge da carreira não faria, e foi aplaudido por todo estádio.

O jogo marcante foi contra o Esportivo em 2018, aquilo não foi só um jogo, foi uma semana de pensamento positivo, de mandar energia através do pensamento, de lembrar que naquele fim de semana teria jogo e o semblante mudar completamente. Enfim, o Pelotas muda o meu humor, eu agendo compromissos com a agenda de jogos do Pelotas sim. Eu acho que posso dizer que sou torcedor do Pelotas.

Maurício Dalmolin

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